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Dr. James Tour, ora em Harvard, durante o debate ‘Crise da Origem da Vida’. (Captura de tela/YouTube/Dr. James Tour) |
Quem é James Tour e por que esse gesto chamou atenção
O Dr. James Tour, professor de química e nanotecnologia da Rice University, é conhecido mundialmente por sua pesquisa em materiais, nanotecnologia, mais de 700 publicações científicas e dezenas de patentes. Ele combina sua carreira acadêmica com testemunho cristão ativo, falando abertamente sobre fé, ciência e o cristianismo.
O episódio em Harvard: oração pública em sala de aula
Em um debate recente na Universidade de Harvard sobre origens da vida e fé, Dr. Tour apresentou evidências científicas e históricas favoráveis à ressurreição de Cristo. Responsabilizou-se pelo discurso que une ciência e Bíblia, convidando os estudantes a refletirem sobre o significado da fé mesmo em ambientes acadêmicos rigorosos.
No momento mais marcante, ele se ajoelhou diante dos alunos e liderou uma oração onde disse:
“Abba, meu Pai, eu oro por esses jovens para que eles repitam comigo em oração neste dia. ‘Senhor, obrigado por morrer por mim, porque eu sou um pecador. Senhor, eu creio, mas ajuda a minha incredulidade. Eu creio que Jesus é o Senhor e creio que Ele ressuscitou dentre os mortos. Enche-me com o teu Espírito Santo e deixa-me viver para Ti, em nome de Jesus. Amém’.”
Ele ainda convidou aqueles que fizeram a oração a procurá-lo posteriormente, disponibilizando contato para quem desejasse conversar mais sobre fé.
Intersecção entre fé, ciência e testemunho pessoal
O fato de um professor reconhecido no mundo científico tomar essa posição pública mostra uma interseção profunda entre fé e academia que muitos cristãos esperam ver: que não haja separação inimiga entre crença religiosa e busca intelectual.
Tour também tem compartilhado seu testemunho pessoal: nasceu judeu, teve uma conversão religiosa durante sua juventude acadêmica, quando compreendeu o significado do pecado, do sacrifício de Cristo e da redenção.
Reações e impacto entre cristãos
Para muitos evangélicos, esse tipo de gesto — oração pública em contexto acadêmico — é encorajador. Ele demonstra coragem e fidelidade, além de lembrar que a fé é algo vivido, não apenas teórico. Gera esperança de que, mesmo em instituições secularizadas, cristãos possam expressar crer e compartilhar Cristo.
Além disso, promove debates saudáveis sobre apologética: quais são as evidências da ressurreição? Como a fé cristã convive com método científico? Como responder aqueles que afirmam que ciência e fé são incompatíveis?
Desafios: críticas e objeções possíveis
- Há quem questione o lugar da oração em ambientes acadêmicos, alegando separação entre Estado, ciência e religião. Alguns podem ver como provocativo em vez de inspirador.
- Outros podem discordar dos argumentos apresentados quanto às origens da vida ou à historicidade da ressurreição, chamando-os de insuficientes ou subjetivos.
- Para cristãos, pode haver temor de que tais gestos resultem em polarização ou ofensa mais do que diálogo produtivo, se não forem feitos com respeito.
O ato de Dr. James Tour ajoelhar-se em Harvard e orar publicamente pela salvação de alunos evidencia que fé e ciência podem caminhar juntas. Ele nos desafia a levar o evangelho onde muitos acreditam que ele não cabe: nas salas de aula, nos debates intelectuais, no silêncio dos laboratórios — ou nos corredores de universidades prestigiadas.
Para o cristão evangélico, este episódio é convite: orar com ousadia, pesquisar com integridade e testemunhar com amor.
“Senhor, aumentai a nossa fé.” Lucas 17:5
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