Uma tragédia anunciada: os números da perseguição
Segundo relatório da Intersociety, entre janeiro e agosto de 2025, 7.087 cristãos foram mortos e outros 7.800 sequestrados na Nigéria. Desde 2009, o país acumula mais de 125 mil cristãos assassinados, 19 mil igrejas destruídas e centenas de líderes religiosos desaparecidos.
O silêncio dos Pilatos modernos
Apesar da gravidade, o governo nigeriano nega motivações religiosas, atribuindo os conflitos a disputas por terra. A comunidade internacional também tem se mostrado omissa, sem ações concretas para conter o avanço da violência.
O bispo Matthew Kukah descreveu o norte da Nigéria como “um grande cemitério, um vale de ossos secos”. Já a deputada brasileira Greyce Elias declarou: “É impossível permanecer em silêncio diante do genocídio contra cristãos”.
Testemunhos de fé em meio ao terror
Mesmo diante da perseguição, os cristãos nigerianos continuam a se reunir, orar e proclamar o Evangelho. Muitos são mortos em cultos, outros em suas casas, mas a fé permanece inabalável.
O padre Matthew Eya foi assassinado em setembro ao retornar à sua paróquia. Seu crime? Pregar o Evangelho em uma região onde a cruz é vista como afronta.
O que podemos fazer?
Como cristãos, somos chamados a interceder, denunciar e apoiar. A Missão Portas Abertas e outras organizações atuam no socorro às vítimas, mas precisam de recursos e mobilização.
Compartilhar esta realidade é um ato de fé. Orar pelos perseguidos é um dever espiritual. E agir em favor deles é obedecer ao chamado de Cristo.
Não podemos calar
O massacre de cristãos na Nigéria é uma ferida aberta no corpo de Cristo. Que o silêncio dos Pilatos modernos não nos contamine. Que sejamos voz, mãos e coração em favor dos que sofrem.
“Na verdade, todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” — 2 Timóteo 3:12
Se este conteúdo tocou seu coração, compartilhe com seus irmãos em Cristo ou deixe seu comentário abaixo. Sua voz pode ser resposta para quem clama por socorro.
Add Comments