Furacão Melissa atinge Jamaica com força histórica e ventos de 280 km/h
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| Foto: EFE/ CIRA |
O furacão Melissa alcançou a categoria 5 na escala Saffir-Simpson, o nível máximo de intensidade para ciclones tropicais. Com ventos sustentados de 280 km/h e rajadas ainda mais intensas, o fenômeno se tornou a tempestade mais poderosa registrada no planeta em 2025.
Segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC), Melissa tocou o solo jamaicano por volta das 10h da manhã, horário local, e avança lentamente a cerca de 5 km/h, o que aumenta o risco de chuvas prolongadas, inundações e deslizamentos.
Impacto direto na população jamaicana
Mais da metade da população da Jamaica vive nas áreas diretamente afetadas pelo furacão. A Cruz Vermelha Internacional estima que milhares de pessoas precisarão de assistência emergencial nos próximos dias.
Até o momento, três mortes foram confirmadas em decorrência de tempestades anteriores à chegada do Melissa. As autoridades locais orientaram os moradores a buscarem terrenos altos e abrigos seguros, enquanto equipes de resgate permanecem em alerta máximo.
Imagens aéreas revelam o “olho” do furacão
A Força Aérea dos Estados Unidos divulgou imagens impressionantes do interior do furacão Melissa, captadas durante uma missão de reconhecimento. O “olho” da tempestade, extremamente definido, indica uma estrutura altamente organizada e perigosa.
As imagens mostram a pressão atmosférica em torno de 933 hectopascais, um indicativo de força extrema. Meteorologistas alertam que esse nível de pressão está associado a eventos climáticos catastróficos.
Risco para Cuba e Bahamas nas próximas horas
Após atingir a Jamaica, Melissa segue em direção ao sudeste de Cuba e ao centro das Bahamas. A previsão é que o furacão chegue a essas regiões entre a noite de terça-feira e a manhã de quarta-feira.
Governos locais já iniciaram evacuações em áreas costeiras e suspenderam voos e atividades comerciais. A população foi orientada a se preparar para interrupções de energia, escassez de água potável e danos estruturais.
Histórico de furacões na Jamaica
Melissa é o primeiro furacão de categoria 5 a atingir a Jamaica desde o furacão Gilbert, em 1988. Em comparação, o furacão Dorian, que passou pelas Bahamas em 2019, registrou ventos de até 297 km/h, mas não tocou diretamente o solo jamaicano.
Com registros meteorológicos que datam de mais de 170 anos, especialistas afirmam que Melissa pode ser o furacão mais destrutivo da história da ilha.
Mobilização internacional e ajuda humanitária
Organizações como a ONU, Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras já anunciaram o envio de equipes e suprimentos para a Jamaica. A prioridade é garantir abrigo, alimentação e atendimento médico às vítimas da tempestade.
Além disso, países vizinhos como República Dominicana e Haiti também estão em estado de alerta, monitorando possíveis impactos secundários da passagem do furacão.
Como ajudar e acompanhar atualizações
Para quem deseja contribuir com doações, as principais ONGs estão recebendo recursos via plataformas digitais. É possível acompanhar atualizações em tempo real pelos sites oficiais do Centro Nacional de Furacões e pelas redes sociais das autoridades jamaicanas.
Especialistas recomendam que turistas evitem viagens à região do Caribe nos próximos dias e que residentes sigam rigorosamente as orientações de segurança.
Alerta máximo e solidariedade
O furacão Melissa representa um marco na história climática da Jamaica e do Caribe. Com ventos devastadores e potencial para causar danos irreversíveis, a tempestade exige resposta rápida, solidariedade internacional e atenção contínua.
Enquanto o mundo observa, a prioridade é salvar vidas e reconstruir comunidades. A cobertura completa continuará nas próximas atualizações.

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